Song | Aguas de Marco |
Artist | Antonio Carlos Jobim |
Album | Sun Sea and Sand Favourites |
[00:00.00] | Naomi & Goro - Aguas De Marco(三月の水) |
[00:03.99] | words&music: Antonio Carlos Jobim |
[00:05.99] | |
[00:07.99] | É pau, é pedra, é o fim do caminho, |
[00:11.97] | É um resto de toco, é um pouco sozinho |
[00:15.42] | É um caco de vidro, é a vida, é o sol, |
[00:19.08] | É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol |
[00:22.66] | É peroba do campo, é o nó da madeira, |
[00:26.32] | Caingá, candeia, é o Matita Pereira |
[00:29.90] | É madeira de vento, tombo da ribanceira, |
[00:33.60] | É o mistério profundo, é o queira ou não queira |
[00:37.29] | É o vento ventando, é o fim da ladeira, |
[00:40.95] | É a viga, é o vão, festa da cumeeira |
[00:44.52] | É a chuva chovendo, é conversa ribeira, |
[00:48.42] | Das águas de março, é o fim da canseira |
[00:51.89] | É o pé, é o chão, é a marcha estradeira, |
[00:55.27] | Passarinho na mão, pedra de atiradeira |
[00:59.19] | É uma ave no céu, é uma ave no chão, |
[01:02.75] | É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão |
[01:06.38] | É o fundo do poço, é o fim do caminho, |
[01:10.36] | No rosto o desgosto, é um pouco sozinho |
[01:13.75] | É um estrepe, é um prego, |
[01:15.55] | é uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando, |
[01:19.01] | É uma conta, é um conto |
[01:21.00] | É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando, |
[01:24.73] | É a luz da manha, é o tijolo chegando |
[01:28.35] | É a lenha, é o dia, é o fim da picada, |
[01:31.87] | É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada |
[01:35.48] | É o projeto da casa, é o corpo na cama, |
[01:39.13] | É o carro enguiçado, é a lama, é a lama |
[01:42.70] | É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã, |
[01:46.34] | É um resto de mato, na luz da manha |
[01:49.86] | São as águas de março fechando o verao, |
[01:53.48] | É a promessa de vida no teu coraçao |
[01:57.21] | |
[02:24.05] | É uma cobra, é um pau, |
[02:25.90] | é João, é José |
[02:27.62] | É um espinho na mão, |
[02:29.23] | é um corte no pé |
[02:31.11] | São as águas de março fechando o verão |
[02:34.70] | É a promessa de vida no teu coração |
[02:38.27] | É pau é pedra, é o fim do caminho |
[02:42.05] | É um resto de toco, é um pouco sozinho |
[02:45.49] | É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã |
[02:49.03] | É um belo horizonte, é uma febre terçã |
[02:52.51] | São as águas de março fechando o verão |
[02:56.19] | É a promessa de vida no teu coração |
[02:59.77] | É pau, é pedra, é o fim do caminho |
[03:03.64] | É um resto de toco, é um pouco sozinho |
[03:07.02] | É um caco de vidro, é a vida, é o sol |
[03:10.56] | É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol |
[03:14.10] | Sao as águas de março fechando o verão |
[03:17.78] | É a promessa de vida no teu coração |
[03:22.03] | |
[03:42.61] | É pau, é pedra |
[03:45.06] |
[00:00.00] | Naomi Goro Aguas De Marco sān yuè shuǐ |
[00:03.99] | words music: Antonio Carlos Jobim |
[00:05.99] | |
[00:07.99] | É pau, é pedra, é o fim do caminho, |
[00:11.97] | É um resto de toco, é um pouco sozinho |
[00:15.42] | É um caco de vidro, é a vida, é o sol, |
[00:19.08] | É a noite, é a morte, é um la o, é o anzol |
[00:22.66] | É peroba do campo, é o nó da madeira, |
[00:26.32] | Caingá, candeia, é o Matita Pereira |
[00:29.90] | É madeira de vento, tombo da ribanceira, |
[00:33.60] | É o misté rio profundo, é o queira ou n o queira |
[00:37.29] | É o vento ventando, é o fim da ladeira, |
[00:40.95] | É a viga, é o v o, festa da cumeeira |
[00:44.52] | É a chuva chovendo, é conversa ribeira, |
[00:48.42] | Das á guas de mar o, é o fim da canseira |
[00:51.89] | É o pé, é o ch o, é a marcha estradeira, |
[00:55.27] | Passarinho na m o, pedra de atiradeira |
[00:59.19] | É uma ave no cé u, é uma ave no ch o, |
[01:02.75] | É um regato, é uma fonte, é um peda o de p o |
[01:06.38] | É o fundo do po o, é o fim do caminho, |
[01:10.36] | No rosto o desgosto, é um pouco sozinho |
[01:13.75] | É um estrepe, é um prego, |
[01:15.55] | é uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando, |
[01:19.01] | É uma conta, é um conto |
[01:21.00] | É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando, |
[01:24.73] | É a luz da manha, é o tijolo chegando |
[01:28.35] | É a lenha, é o dia, é o fim da picada, |
[01:31.87] | É a garrafa de cana, o estilha o na estrada |
[01:35.48] | É o projeto da casa, é o corpo na cama, |
[01:39.13] | É o carro engui ado, é a lama, é a lama |
[01:42.70] | É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma r, |
[01:46.34] | É um resto de mato, na luz da manha |
[01:49.86] | S o as á guas de mar o fechando o verao, |
[01:53.48] | É a promessa de vida no teu cora ao |
[01:57.21] | |
[02:24.05] | É uma cobra, é um pau, |
[02:25.90] | é Jo o, é José |
[02:27.62] | É um espinho na m o, |
[02:29.23] | é um corte no pé |
[02:31.11] | S o as á guas de mar o fechando o ver o |
[02:34.70] | É a promessa de vida no teu cora o |
[02:38.27] | É pau é pedra, é o fim do caminho |
[02:42.05] | É um resto de toco, é um pouco sozinho |
[02:45.49] | É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma r |
[02:49.03] | É um belo horizonte, é uma febre ter |
[02:52.51] | S o as á guas de mar o fechando o ver o |
[02:56.19] | É a promessa de vida no teu cora o |
[02:59.77] | É pau, é pedra, é o fim do caminho |
[03:03.64] | É um resto de toco, é um pouco sozinho |
[03:07.02] | É um caco de vidro, é a vida, é o sol |
[03:10.56] | É a noite, é a morte, é um la o, é o anzol |
[03:14.10] | Sao as á guas de mar o fechando o ver o |
[03:17.78] | É a promessa de vida no teu cora o |
[03:22.03] | |
[03:42.61] | É pau, é pedra |
[03:45.06] |