Song | Fado notário - Studio |
Artist | Deolinda |
Album | Dois Selos E Um Carimbo |
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Eis aqui um inventário | |
Do meu caso com o notário | |
Esse tal que um dia amei | |
Entre arquivos e armários | |
Era ele o usuário | |
De uma coisa que eu cá sei | |
E era um amor sem recibos | |
Sem selos nem carimbos | |
Que eu lhe fui solicitar | |
Mas o notário funcionário | |
Negou o amor arbitrário | |
De que eu era titular | |
Vi a vida num calvário | |
Entre tanto formulário | |
Modelo e declaração | |
Rigoroso notário | |
Mais o seu vocabulário | |
Contornavam a questão | |
Que o amor que eu lhe pedia | |
A lei não mo consentia | |
O destino também não | |
Só um amor a recibos | |
Com dois selos e um carimbo | |
Tinha a sua aprovação | |
O seu fulgor era precário | |
Periódico e sumário | |
Deixei a reclamação | |
Ele e um jovem estagiário | |
Em horário extraordinário | |
Iam estudar a situação | |
Mas um dia vi o cenário | |
Estagiário e notário | |
Numa coisa que eu nem sei | |
Foi com dois selos e um carimbo | |
Bem assentes no focinho | |
Que este amor eu anulei |
Eis aqui um inventa rio | |
Do meu caso com o nota rio | |
Esse tal que um dia amei | |
Entre arquivos e arma rios | |
Era ele o usua rio | |
De uma coisa que eu ca sei | |
E era um amor sem recibos | |
Sem selos nem carimbos | |
Que eu lhe fui solicitar | |
Mas o nota rio funciona rio | |
Negou o amor arbitra rio | |
De que eu era titular | |
Vi a vida num calva rio | |
Entre tanto formula rio | |
Modelo e declara o | |
Rigoroso nota rio | |
Mais o seu vocabula rio | |
Contornavam a quest o | |
Que o amor que eu lhe pedia | |
A lei n o mo consentia | |
O destino tambe m n o | |
So um amor a recibos | |
Com dois selos e um carimbo | |
Tinha a sua aprova o | |
O seu fulgor era preca rio | |
Perio dico e suma rio | |
Deixei a reclama o | |
Ele e um jovem estagia rio | |
Em hora rio extraordina rio | |
Iam estudar a situa o | |
Mas um dia vi o cena rio | |
Estagia rio e nota rio | |
Numa coisa que eu nem sei | |
Foi com dois selos e um carimbo | |
Bem assentes no focinho | |
Que este amor eu anulei |
Eis aqui um inventá rio | |
Do meu caso com o notá rio | |
Esse tal que um dia amei | |
Entre arquivos e armá rios | |
Era ele o usuá rio | |
De uma coisa que eu cá sei | |
E era um amor sem recibos | |
Sem selos nem carimbos | |
Que eu lhe fui solicitar | |
Mas o notá rio funcioná rio | |
Negou o amor arbitrá rio | |
De que eu era titular | |
Vi a vida num calvá rio | |
Entre tanto formulá rio | |
Modelo e declara o | |
Rigoroso notá rio | |
Mais o seu vocabulá rio | |
Contornavam a quest o | |
Que o amor que eu lhe pedia | |
A lei n o mo consentia | |
O destino també m n o | |
Só um amor a recibos | |
Com dois selos e um carimbo | |
Tinha a sua aprova o | |
O seu fulgor era precá rio | |
Perió dico e sumá rio | |
Deixei a reclama o | |
Ele e um jovem estagiá rio | |
Em horá rio extraordiná rio | |
Iam estudar a situa o | |
Mas um dia vi o cená rio | |
Estagiá rio e notá rio | |
Numa coisa que eu nem sei | |
Foi com dois selos e um carimbo | |
Bem assentes no focinho | |
Que este amor eu anulei |