Passou por mim e sorriu - Studio

Song Passou por mim e sorriu - Studio
Artist Deolinda
Album Dois Selos E Um Carimbo

Lyrics

Ele passou por mim e sorriu,
E a chuva parou de cair.
O meu bairro feio tornou-se perfeito,
E o monte de entulho, um jardim.
O charco inquinado voltou a ser lago
E o peixe ao contrário virou.
Do esgoto empestado saiu perfumado
Um rio de nenúfares em flor.
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de cor-de-rosa,
Eu sou um delírio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!
No metro enlatados, corpos apertados,
Suspiram ao ver-me entrar.
Sem pressas, que há tempo, dá gosto o momento,
E tudo o mais pode esperar.
O puto do cão com o seu acordeão,
Põe toda a gente a dançar.
E baila o ladrão com o polícia pela mão,
Esvoaçam confétis no ar.
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de cor-de-rosa,
Eu sou um delírio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!
Há portas abertas e ruas cobertas
De enfeites de festas sem fim.
E por todo o lado, ouvido e dançado,
O fado é cantado a rir.
E aqueles que vejo, que abraço e que beijo,
Falam já meio a sonhar.
Se o mundo deu nisto e bastou um sorriso,
O que será se ele me falar?
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de cor-de-rosa,
Eu sou um delírio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de cor-de-rosa,
Eu sou um delírio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!

Pinyin

Ele passou por mim e sorriu,
E a chuva parou de cair.
O meu bairro feio tornouse perfeito,
E o monte de entulho, um jardim.
O charco inquinado voltou a ser lago
E o peixe ao contrá rio virou.
Do esgoto empestado saiu perfumado
Um rio de nenú fares em flor.
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de corderosa,
Eu sou um delí rio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!
No metro enlatados, corpos apertados,
Suspiram ao verme entrar.
Sem pressas, que há tempo, dá gosto o momento,
E tudo o mais pode esperar.
O puto do c o com o seu acorde o,
P e toda a gente a dan ar.
E baila o ladr o com o polí cia pela m o,
Esvoa am confé tis no ar.
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de corderosa,
Eu sou um delí rio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!
Há portas abertas e ruas cobertas
De enfeites de festas sem fim.
E por todo o lado, ouvido e dan ado,
O fado é cantado a rir.
E aqueles que vejo, que abra o e que beijo,
Falam já meio a sonhar.
Se o mundo deu nisto e bastou um sorriso,
O que será se ele me falar?
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de corderosa,
Eu sou um delí rio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!
Sou a mariposa, bela e airosa,
Que pinta o mundo de corderosa,
Eu sou um delí rio do amor.
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
Que o amor é curto e deixa mossa,
Mas quero voar, por favor!