Sonhos, Sonhos S o

Sonhos, Sonhos São
Sonhos, Sonhos S o Lyrics

Song Sonhos, Sonhos São
Artist Chico Buarque
Album As Cidades
Download Image LRC TXT
Negras nuvens
Mordes meu ombro em plena turbulência
Aeromoça nervosa pede calma
Aliso teus seios e toco
Exaltado coração
Então despes a luva para eu ler-te a mão
E não tem linhas tua palma
Sei que é sonho
Incomodado estou, num corpo estranho
Com governantes da América Latina
Notando meu olhar ardente
Em longínqua direção
Julgam todos que avisto alguma salvação
Mas não, é a ti que vejo na colina
Qual esquina dobrei às cegas
E caí no Cairo, ou Lima, ou Calcutá
Que língua é essa em que despejo pragas
E a muralha ecoa
Em Lisboa
Faz algazarra a malta em meu castelo
Pálidos economistas pedem calma
Conduzo tua lisa mão
Por uma escada espiral
E no alto da torre exibo-te o varal
Onde balança ao léu minh’alma
Em Macau, Maputo, Meca, Bogotá
Que sonho é esse de que não se sai
E em que se vai trocando as pernas
E se cai e se levanta noutro sonho
Sei que é sonho
Não porque da varanda atiro pérolas
E a legião de famintos se engalfinha
Não porque voa nosso jato
Roçando catedrais
Mas porque na verdade não me queres mais
Aliás, nunca na vida foste minha
Negras nuvens
Mordes meu ombro em plena turbul ncia
Aeromo a nervosa pede calma
Aliso teus seios e toco
Exaltado cora o
Ent o despes a luva para eu lerte a m o
E n o tem linhas tua palma
Sei que e sonho
Incomodado estou, num corpo estranho
Com governantes da Ame rica Latina
Notando meu olhar ardente
Em longi nqua dire o
Julgam todos que avisto alguma salva o
Mas n o, e a ti que vejo na colina
Qual esquina dobrei a s cegas
E cai no Cairo, ou Lima, ou Calcuta
Que li ngua e essa em que despejo pragas
E a muralha ecoa
Em Lisboa
Faz algazarra a malta em meu castelo
Pa lidos economistas pedem calma
Conduzo tua lisa m o
Por uma escada espiral
E no alto da torre exibote o varal
Onde balan a ao le u minh' alma
Em Macau, Maputo, Meca, Bogota
Que sonho e esse de que n o se sai
E em que se vai trocando as pernas
E se cai e se levanta noutro sonho
Sei que e sonho
N o porque da varanda atiro pe rolas
E a legi o de famintos se engalfinha
N o porque voa nosso jato
Ro ando catedrais
Mas porque na verdade n o me queres mais
Alia s, nunca na vida foste minha
Negras nuvens
Mordes meu ombro em plena turbul ncia
Aeromo a nervosa pede calma
Aliso teus seios e toco
Exaltado cora o
Ent o despes a luva para eu lerte a m o
E n o tem linhas tua palma
Sei que é sonho
Incomodado estou, num corpo estranho
Com governantes da Amé rica Latina
Notando meu olhar ardente
Em longí nqua dire o
Julgam todos que avisto alguma salva o
Mas n o, é a ti que vejo na colina
Qual esquina dobrei à s cegas
E caí no Cairo, ou Lima, ou Calcutá
Que lí ngua é essa em que despejo pragas
E a muralha ecoa
Em Lisboa
Faz algazarra a malta em meu castelo
Pá lidos economistas pedem calma
Conduzo tua lisa m o
Por uma escada espiral
E no alto da torre exibote o varal
Onde balan a ao lé u minh' alma
Em Macau, Maputo, Meca, Bogotá
Que sonho é esse de que n o se sai
E em que se vai trocando as pernas
E se cai e se levanta noutro sonho
Sei que é sonho
N o porque da varanda atiro pé rolas
E a legi o de famintos se engalfinha
N o porque voa nosso jato
Ro ando catedrais
Mas porque na verdade n o me queres mais
Aliá s, nunca na vida foste minha
Sonhos, Sonhos São Sonhos, Sonhos S o Lyrics
YouTube Results (More on YouTube)