Song | O Cristo De Madeira |
Artist | Ana Carolina |
Album | Dois Quartos |
Download | Image LRC TXT |
Saiu da cadeia sem um puto | |
Sol na cara monstruoso | |
Ele é da alma "trip" dos malucos | |
Belo, mas nunca vaidoso | |
Um dia comparado a mil anos | |
Saiu lendo o evangelho | |
Vida e morte valem o mesmo tanto | |
Evolução do novo para o velho | |
Puxava seus cabelos desgrenhados | |
Vendo a vida assim fora da cela | |
Não quis ficar ali parado | |
Aguardando a sentinela | |
A vida parecia reticente | |
Sabia do futuro e do trabalho | |
Lembrou de sua mãe já falecida | |
Verdade era seu princípio falho | |
Pensando com rugas no rosto | |
Olhava a massa de cimento | |
A sensação da massa fresca | |
Transmitia às mãos o seu tormento | |
Trabalhava, ganhava quase nada | |
Fazendo frio ou calor | |
Difícil era quem aceitasse | |
Um cara que já matou... | |
Se olhou como um assassino | |
No espelhinho da construção | |
O que viu foi sua cara de menino | |
Quando criança, com seu irmão | |
Aonde anda seu irmão? | |
Em algum buraco pelo chão | |
Ou frequenta alguma igreja | |
Chamando a outros de irmãos... | |
Sábios não ensinam mais | |
Refletiu sua sombra magra | |
Com o pouco que raciocina | |
Ele orava, ele orava | |
Mas o Cristo de madeira | |
Não lhe dizia nada! | |
Mas o Cristo de madeira | |
Não lhe dizia nada! | |
Mas o Cristo, brincadeira! | |
Não lhe dizia nada... |
Saiu da cadeia sem um puto | |
Sol na cara monstruoso | |
Ele e da alma " trip" dos malucos | |
Belo, mas nunca vaidoso | |
Um dia comparado a mil anos | |
Saiu lendo o evangelho | |
Vida e morte valem o mesmo tanto | |
Evolu o do novo para o velho | |
Puxava seus cabelos desgrenhados | |
Vendo a vida assim fora da cela | |
N o quis ficar ali parado | |
Aguardando a sentinela | |
A vida parecia reticente | |
Sabia do futuro e do trabalho | |
Lembrou de sua m e ja falecida | |
Verdade era seu princi pio falho | |
Pensando com rugas no rosto | |
Olhava a massa de cimento | |
A sensa o da massa fresca | |
Transmitia a s m os o seu tormento | |
Trabalhava, ganhava quase nada | |
Fazendo frio ou calor | |
Difi cil era quem aceitasse | |
Um cara que ja matou... | |
Se olhou como um assassino | |
No espelhinho da constru o | |
O que viu foi sua cara de menino | |
Quando crian a, com seu irm o | |
Aonde anda seu irm o? | |
Em algum buraco pelo ch o | |
Ou frequenta alguma igreja | |
Chamando a outros de irm os... | |
Sa bios n o ensinam mais | |
Refletiu sua sombra magra | |
Com o pouco que raciocina | |
Ele orava, ele orava | |
Mas o Cristo de madeira | |
N o lhe dizia nada! | |
Mas o Cristo de madeira | |
N o lhe dizia nada! | |
Mas o Cristo, brincadeira! | |
N o lhe dizia nada... |
Saiu da cadeia sem um puto | |
Sol na cara monstruoso | |
Ele é da alma " trip" dos malucos | |
Belo, mas nunca vaidoso | |
Um dia comparado a mil anos | |
Saiu lendo o evangelho | |
Vida e morte valem o mesmo tanto | |
Evolu o do novo para o velho | |
Puxava seus cabelos desgrenhados | |
Vendo a vida assim fora da cela | |
N o quis ficar ali parado | |
Aguardando a sentinela | |
A vida parecia reticente | |
Sabia do futuro e do trabalho | |
Lembrou de sua m e já falecida | |
Verdade era seu princí pio falho | |
Pensando com rugas no rosto | |
Olhava a massa de cimento | |
A sensa o da massa fresca | |
Transmitia à s m os o seu tormento | |
Trabalhava, ganhava quase nada | |
Fazendo frio ou calor | |
Difí cil era quem aceitasse | |
Um cara que já matou... | |
Se olhou como um assassino | |
No espelhinho da constru o | |
O que viu foi sua cara de menino | |
Quando crian a, com seu irm o | |
Aonde anda seu irm o? | |
Em algum buraco pelo ch o | |
Ou frequenta alguma igreja | |
Chamando a outros de irm os... | |
Sá bios n o ensinam mais | |
Refletiu sua sombra magra | |
Com o pouco que raciocina | |
Ele orava, ele orava | |
Mas o Cristo de madeira | |
N o lhe dizia nada! | |
Mas o Cristo de madeira | |
N o lhe dizia nada! | |
Mas o Cristo, brincadeira! | |
N o lhe dizia nada... |