Tardes de Inverno

Tardes de Inverno Lyrics

Song Tardes de Inverno
Artist Mão Morta
Album Pesadelo em Peluche
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a raiva homicida
que vem na bebida
dos tristes sem lar por que lutar,
é prosa fiada
em mesa dourada,
é sonho sem ar para respirar -
demência sem jeito
de um rumo desfeito
num barco sem mar para navegar.
mas barco sem uso
não cai em desuso
na tralha sem fim do meu jardim.
nas tardes de inverno,
as brumas da chuva
revelam temores da razão,
erguendo os defuntos
que moram, secretos,
em covas ocultas
pelo chão,
no meio de escombros,
carcaças de carros
e restos de amores
de verão.
se o musgo não medra
na estátua de pedra
à luz do luar, junto ao altar,
emana da terra
um grito de guerra:
é tempo de dar sangue ao lugar!
sepulcros abertos,
sentidos despertos,
a fé de matar a latejar,
impõe-me o destino
pôr novo inquilino
na tralha sem fim do meu jardim.
nas tardes de inverno,
as brumas da chuva
revelam temores da razão,
erguendo os defuntos
que moram, secretos,
em covas ocultas
pelo chão,
no meio de escombros,
carcaças de carros
e restos de amores
de verão.
a raiva homicida
que vem na bebida
dos tristes sem lar por que lutar,
e prosa fiada
em mesa dourada,
e sonho sem ar para respirar
dem ncia sem jeito
de um rumo desfeito
num barco sem mar para navegar.
mas barco sem uso
n o cai em desuso
na tralha sem fim do meu jardim.
nas tardes de inverno,
as brumas da chuva
revelam temores da raz o,
erguendo os defuntos
que moram, secretos,
em covas ocultas
pelo ch o,
no meio de escombros,
carca as de carros
e restos de amores
de ver o.
se o musgo n o medra
na esta tua de pedra
a luz do luar, junto ao altar,
emana da terra
um grito de guerra:
e tempo de dar sangue ao lugar!
sepulcros abertos,
sentidos despertos,
a fe de matar a latejar,
imp eme o destino
p r novo inquilino
na tralha sem fim do meu jardim.
nas tardes de inverno,
as brumas da chuva
revelam temores da raz o,
erguendo os defuntos
que moram, secretos,
em covas ocultas
pelo ch o,
no meio de escombros,
carca as de carros
e restos de amores
de ver o.
a raiva homicida
que vem na bebida
dos tristes sem lar por que lutar,
é prosa fiada
em mesa dourada,
é sonho sem ar para respirar
dem ncia sem jeito
de um rumo desfeito
num barco sem mar para navegar.
mas barco sem uso
n o cai em desuso
na tralha sem fim do meu jardim.
nas tardes de inverno,
as brumas da chuva
revelam temores da raz o,
erguendo os defuntos
que moram, secretos,
em covas ocultas
pelo ch o,
no meio de escombros,
carca as de carros
e restos de amores
de ver o.
se o musgo n o medra
na está tua de pedra
à luz do luar, junto ao altar,
emana da terra
um grito de guerra:
é tempo de dar sangue ao lugar!
sepulcros abertos,
sentidos despertos,
a fé de matar a latejar,
imp eme o destino
p r novo inquilino
na tralha sem fim do meu jardim.
nas tardes de inverno,
as brumas da chuva
revelam temores da raz o,
erguendo os defuntos
que moram, secretos,
em covas ocultas
pelo ch o,
no meio de escombros,
carca as de carros
e restos de amores
de ver o.
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