Yo História vedadeira, from the heart to my baby (that's right) (Yeah,yeah com'on!) A caminho da clínica para ir buscar os resultados Vejo e revejo todos os passos errados Não foram poucos, mas o remorso é uma coisa tão incrível As imagens organizam-se de uma forma acessível O telemóvel toca – é a minha namorada: – Tudo bem, o que é que fazes, puto? – Nada, baby, nada Telefono-te daqui a pouco – O quê que tens? Parece que que tás rouco Se ela soubesse do meu sufoco, quase que fico louco Como é que a vou encarar se estiver positivo? Quando a conheci estava bem negativo Se eu apanhei, ela apanhou de certeza absoluta Como é que pude ser tão grande filho da puta? A minha mãe sempre me disse: – Puto tem muito cuidado E eu sempre me gabei de andar bem informado Mas sempre dormi à brava, dei na fruta à brava Sempre vivi à brava mas não quero morrer à brava Refrão: O remorso é uma coisa tão incrível As imagens organizam-se de forma acessível O telemóvel toca, é a minha namorada: – Tudo bem? O que é que fazes, puto? – Nada, baby, nada Alinho as caras de pessoas com quem mantive sexo Ocasional ou não, quanto mais penso, mais fica complexo A lista não é extensa mas basta apenas uma vez Penso na miída do "Kids" encerrada em lividez A sala de espera parece o corredor da morte Pesado como o ar está, não há nada que o corte Lembro-me da conversa que tive com a minha médica Para ela não há problema, eternamente céptica: – A pior das hipóteses não é tão má assim Hoje em dia é diferente – acredita em mim Acordo quando ouço o meu nome chamado em voz alta Juro que é a última vez que hoje o medo me assalta A doutora traz um sorriso, o que não quer dizer nada Mas quase que ejaculo quando vejo a folha imaculada Tenho que festejar, hoje á noite é a doer Não comprei camisas – O que é que se há-de fazer? Refrão O remorso é uma coisa tão incrível As imagens organizam-se de forma acessível O telemóvel toca – é a minha namorada: – Tudo bem o que é que fazes, puto? – Nada Baby nada.. O remorso é uma coisa tão incrível As imagens organizam-se de forma acessíve O telemóvel toca – é a minha namorada: – Tudo bem o que é que fazes, puto?