Song | Balada Da Rita |
Artist | Sérgio Godinho |
Album | Escritor De Canções |
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Disseram-me um dia Rita põe-te em guarda | |
Aviso-te, a vida é dura põe-te em guarda | |
Cerra os dois punhos e andou põe-te em guarda | |
Eu disse adeus à desdita | |
E lancei mãos à aventura | |
E ainda aqui está quem falou | |
Galguei caminhos de ferro (põe-te em guarda) | |
Palmilhei ruas à fome (põe-te em guarda) | |
Dormi em bancos à chuva (põe-te em guarda) | |
E a solidão não erre | |
Se ao chamá-la o seu nome | |
Me vai que nem uma luva | |
Andei com homens de faca (põe-te em guarda) | |
Vivi com homens safados (põe-te em guarda) | |
Morei com homens de briga (põe-te em guarda) | |
Uns acabaram de maca | |
E outros ainda mais deitados | |
O coveiro que o diga | |
O coveiro que o diga | |
Quantas vezes se apoiou na enxada | |
E o coração que o conte | |
Quantas vezes já bateu p'ra nada | |
E um dia de tanto andar (põe-te em guarda) | |
Eu vi-me exausta e exangue (põe-te em guarda) | |
Entre um berço e um caixão (põe-te em guarda) | |
Mas quem tratou de me amar | |
Soube estancar o meu sangue | |
E soube erguer-me do chão | |
Veio a fama e veio a glória (põe-te em guarda) | |
Passaram-me de ombro em ombro (põe-te em guarda) | |
Encheram-me de flores o quarto (põe-te em guarda) | |
Mas é sempre a mesma história | |
Depois do primeiro assombro | |
Logo o corpo fica farto |
Disseramme um dia Rita p ete em guarda | |
Avisote, a vida e dura p ete em guarda | |
Cerra os dois punhos e andou p ete em guarda | |
Eu disse adeus a desdita | |
E lancei m os a aventura | |
E ainda aqui esta quem falou | |
Galguei caminhos de ferro p ete em guarda | |
Palmilhei ruas a fome p ete em guarda | |
Dormi em bancos a chuva p ete em guarda | |
E a solid o n o erre | |
Se ao chama la o seu nome | |
Me vai que nem uma luva | |
Andei com homens de faca p ete em guarda | |
Vivi com homens safados p ete em guarda | |
Morei com homens de briga p ete em guarda | |
Uns acabaram de maca | |
E outros ainda mais deitados | |
O coveiro que o diga | |
O coveiro que o diga | |
Quantas vezes se apoiou na enxada | |
E o cora o que o conte | |
Quantas vezes ja bateu p' ra nada | |
E um dia de tanto andar p ete em guarda | |
Eu vime exausta e exangue p ete em guarda | |
Entre um ber o e um caix o p ete em guarda | |
Mas quem tratou de me amar | |
Soube estancar o meu sangue | |
E soube erguerme do ch o | |
Veio a fama e veio a glo ria p ete em guarda | |
Passaramme de ombro em ombro p ete em guarda | |
Encheramme de flores o quarto p ete em guarda | |
Mas e sempre a mesma histo ria | |
Depois do primeiro assombro | |
Logo o corpo fica farto |
Disseramme um dia Rita p ete em guarda | |
Avisote, a vida é dura p ete em guarda | |
Cerra os dois punhos e andou p ete em guarda | |
Eu disse adeus à desdita | |
E lancei m os à aventura | |
E ainda aqui está quem falou | |
Galguei caminhos de ferro p ete em guarda | |
Palmilhei ruas à fome p ete em guarda | |
Dormi em bancos à chuva p ete em guarda | |
E a solid o n o erre | |
Se ao chamá la o seu nome | |
Me vai que nem uma luva | |
Andei com homens de faca p ete em guarda | |
Vivi com homens safados p ete em guarda | |
Morei com homens de briga p ete em guarda | |
Uns acabaram de maca | |
E outros ainda mais deitados | |
O coveiro que o diga | |
O coveiro que o diga | |
Quantas vezes se apoiou na enxada | |
E o cora o que o conte | |
Quantas vezes já bateu p' ra nada | |
E um dia de tanto andar p ete em guarda | |
Eu vime exausta e exangue p ete em guarda | |
Entre um ber o e um caix o p ete em guarda | |
Mas quem tratou de me amar | |
Soube estancar o meu sangue | |
E soube erguerme do ch o | |
Veio a fama e veio a gló ria p ete em guarda | |
Passaramme de ombro em ombro p ete em guarda | |
Encheramme de flores o quarto p ete em guarda | |
Mas é sempre a mesma histó ria | |
Depois do primeiro assombro | |
Logo o corpo fica farto |