Campesino da Costa da Serra Rio das Contas de minha infância Tempo bom que não volta jamais Que vivi quando era criança Campesino uma vez fui Monarca Lá da Várzea que hoje é saudade Mais eu guardo você na lembrança Com orgulho aqui na cidade. Campesino menino educado Acanhado porém de respeito Meio índio, italiano, espanhol Sempre trago o Rio Grande no peito Campesino hoje fora do pago Vive a vida que a vida lhe ensina Com o carvão Ouro Negro do Sul Da querida Santa Catarina. Nos domingos a missa na Igreja Reunia os fiéis a rezar Não faltava o bom futebol Dos garotos dalí do lugar Campesino a saudade bateu E este guapo um dia vai voltar E rever os amigos da infância Do torrão que um dia foi seu lar. Campesino menino . . .