Verde Pino, Verde Mastro

Verde Pino, Verde Mastro Lyrics

Song Verde Pino, Verde Mastro
Artist Dulce Pontes
Album Momentos
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Não há flor do verde pino que responda
A quem, como eu, dorme singela,
O meu amigo anda no mar e eu já fui onda,
Marinheira e aberta!
Pesa-me todo este corpo que é o meu,
Represado, como água sem destino,
Anda no mar o meu amigo, ó verde pino
Ó verde mastro da terra até ao céu!
Soubera eu do meu amigo,
E não estivera só comigo!
Que onda redonda eu era para ele
Quando, fagueiro, desejo nos levava,
Ao lume de água e à flor da pele
Pelo tempo que mais tempo desdobrava!
E como, da perdida donzelia
Me arranquei para aquela tempestade
Onde se diz, duma vez, toda a verdade,
Que é a um tempo, verdade e fantasia.
Soubera eu do meu amigo,
E não estivera só comigo.
Que sou agora, ó verde pino, ó verde mastro,
Aqui prantado e sem poderes largar?
Na mágoa destes olhos, só um rastro,
Da água verdadeira doutro mar.
Soubera eu enfim do meu amigo,
E não estivera só comigo, em mim.
N o ha flor do verde pino que responda
A quem, como eu, dorme singela,
O meu amigo anda no mar e eu ja fui onda,
Marinheira e aberta!
Pesame todo este corpo que e o meu,
Represado, como a gua sem destino,
Anda no mar o meu amigo, o verde pino
Ó verde mastro da terra ate ao ce u!
Soubera eu do meu amigo,
E n o estivera so comigo!
Que onda redonda eu era para ele
Quando, fagueiro, desejo nos levava,
Ao lume de a gua e a flor da pele
Pelo tempo que mais tempo desdobrava!
E como, da perdida donzelia
Me arranquei para aquela tempestade
Onde se diz, duma vez, toda a verdade,
Que e a um tempo, verdade e fantasia.
Soubera eu do meu amigo,
E n o estivera so comigo.
Que sou agora, o verde pino, o verde mastro,
Aqui prantado e sem poderes largar?
Na ma goa destes olhos, so um rastro,
Da a gua verdadeira doutro mar.
Soubera eu enfim do meu amigo,
E n o estivera so comigo, em mim.
N o há flor do verde pino que responda
A quem, como eu, dorme singela,
O meu amigo anda no mar e eu já fui onda,
Marinheira e aberta!
Pesame todo este corpo que é o meu,
Represado, como á gua sem destino,
Anda no mar o meu amigo, ó verde pino
Ó verde mastro da terra até ao cé u!
Soubera eu do meu amigo,
E n o estivera só comigo!
Que onda redonda eu era para ele
Quando, fagueiro, desejo nos levava,
Ao lume de á gua e à flor da pele
Pelo tempo que mais tempo desdobrava!
E como, da perdida donzelia
Me arranquei para aquela tempestade
Onde se diz, duma vez, toda a verdade,
Que é a um tempo, verdade e fantasia.
Soubera eu do meu amigo,
E n o estivera só comigo.
Que sou agora, ó verde pino, ó verde mastro,
Aqui prantado e sem poderes largar?
Na má goa destes olhos, só um rastro,
Da á gua verdadeira doutro mar.
Soubera eu enfim do meu amigo,
E n o estivera só comigo, em mim.
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